Fernando de Bulhões, nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e morreu em Arcela, perto de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 1232 pelo Papa Gregório IX, é conhecido como Santo Antonio de Pádua ou de Lisboa. Por ocasião do sétimo centenário de seu nascimento o Papa Leão XIII declarou-o "il santo di tutto il mondo".
É padroeiro das mulheres e combateu tudo que pudesse prejudicar a estrutura familiar. Nunca aceitou a inferiorização das mulheres dentro do casamento e defendeu os valores familiares e humanos.
Em Portugal é muito forte a devoção a este santo e em sua homenagem são realizadas novenas, trezenas, procissões, quermesses com mastro e bandeiras, bem como ocorre a distribuição de pãezinhos bentos após as missas. Esta tradição persiste no Brasil em nossos dias.
Foi um santo soldado e teve patentes militares no Brasil Colônia, chegando a receber soldo de militar que a Igreja recebia até início do século XX.
Santo casamenteiro das moças, (das velha é São Gonçalo do Amaranto). Em seu dia moças casadouras (e moços também) fazem promessas e simpatias.
Algumas crendices para achar marido:
- Tirar o Menino Jesus de seus braços.
- Virar o Santo de frente para a parede.
- Tirar o resplendor e colar uma moeda com cera na tonsura.
- Pendurar a imagem pelo pescoço dentro d'água.
- Castigar de qualquer forma.
- Na véspera do dia do Santo, olhando no espelho com uma vela na mão, rezando uma Salve Rainha poderá ver-se o rosto do futuro marido ou o espírito da morte.
- Guardar um pouco da comida que comeu durante o dia, deixando num pratinho. À noite em sonhos verá o rosto do futuro marido que virá alimentar-se .
Oração para achar marido
Meu Santo Antônio querido/ Eu vos peço por quem sois/ Dai-me o primeiro marido/ Que outro eu arranjo depois.
Meu Santo Antônio querido/ Meu santo de carne e osso/ Se não me deres marido/Não tiro voce do poço.
O Santo ajuda também a encontrar objetos perdidos.
Oração para procurar coisas perdidas:
Santo Antônio pequenino, se vestiu e se calçou. Sua Mãe lhe perguntou: onde vais Antoninho? Vou procurar........que.......não achou.
Deve-se rezar esta oraçãozinha dizendo qual objeto se procura e o nome da pessoa interessada. enquanto procura-se o objeto perdido.
É infalivel.
Reza forte
Santo Antônio dos cativos, vós que sois um amarrador certo, amarrai por vosso amor, quem de mim quer fugir, empenhai o vosso hábito e vosso santo cordão como algemas fortes e duros grilhões, para que impeçam os passos de ...........que de mim quer fugir, e fazei ó meu bem aventurado Santo Antônio, que ele case comigo sem demora.
Ave Maria cheia de graça.......até o fim.
Oração para pedir a benção do Santo
Que Santo Antônio me defenda de todos os perigos, afaste de mim e de meu lar todas as atribulações, me proteja em todos os meus empreendimentos, me inspire na prática do bem e me ajude a alcançar a vida eterna. Amém.
Oração a Santo Antônio
Glorioso Santo Antônio, que tivestes a sublime dita de abraçar o menino Jesus, alcançai-se deste mesmo Jesus, a graça que vos peço e vos imploro do fundo do meu coração (pede-se a graça). Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores, não olheis para os poucos méritos de quem vos implora, mas antes fazei valer ao vosso grande prestigio junto a Deus para atender meu insistente pedido. Amém.
Caracteristicas do Santo
- Tinha o dom de pregar e ser entendido por todos os estrangeiros.
- Em Rimini falou para os peixes quando os homens não o quiseram ouvir.
- Veio em espírito a Lisboa, fazendo o cadaver de um assassinado inocentar seu pai Martim de Bulhões, acusado do crimie. O cadaver fez sinais com a mão e com a cabeça.
- Acredita-se que o Menino Jesus o visitava com frequencia.
- Em Portugal sua imagem encontra-se nos mais variados locais e caminhoso.
- Tem fama de encontrar objetos perdidos, roubados ou esquecidos, o objeto só é achado se não estiver além de um rio, neste caso a oração é ineficaz. O rio provoca o esquecimento.
- O Santo só concede graças se uma oferenda lhe é feita no momento do pedido.
domingo, 29 de maio de 2016
Reunião Festiva e de estudos da CGF
A Comissão Gaúcha de Folclore, reuni-se com seus associados, os alunos e alunas do Curso de Introdução ao Folclore/2016 para a Reunião Festiva e de estudo, referente ao 2º Quatrimestre/2016, o que foi realizada no dia 28 de maio (sábado), entre as 14:00 horas às 17:30 horas, na sede, Rua Olinda, 368, bairro São Geraldo..
Para que a CGF possa comemoraras últimas atividades, como o curso promovido, a inclusão de novos associados e a possibilidade de aprimorarmos o desenvolvimento dos Núcleos de Folclore nas cidades pólo do Estado, agora amparados por um estatuto recém aprovado e registrado, a diretoria promoveu este encontro.
Novos associados foram incluidos na Comissão Gaúcha: Daniel Zardo (Veranópolis), Telma Rejane dos Santos (Santo Antônio das Missões), Stela Maris Paim Costa (Bom Jesus), Mara Gorete do Amaral (Soledade) e Renata de Cassia Pletz (são Jeronimo). Foram entregues os Certificados aos palestrantes e apoiadores do Curso de Introdução ao Folclore: Paula Simon Ribeiro, Maria Eunice Maciel, Ivo Benfatto, Paulo Roberto Fraga Cirne, Rogério Bastos, Octávio Capuano, Neusa Marli Bonna Secchi, Cristina Wolffenbüttel, Vinicius Brum, Carlos Augusto Silveira Alves,, Elma Sant’Ana, Sonia Siqueira Campos.
Foi feita um avaliação do 1º Curso de Introdução ao Folclore Gaúcho, realizado em parceria com a Fundação Santos Herrmann e o IGTF, Renata de Cássia Moraes Pletz falou sobre a obra e vida de Simões Lopes Neto, uma especialista no escritor (materia especial no Opinião do Eco da Tradição de junho) e logo após um coquetel de confraternização
Para que a CGF possa comemoraras últimas atividades, como o curso promovido, a inclusão de novos associados e a possibilidade de aprimorarmos o desenvolvimento dos Núcleos de Folclore nas cidades pólo do Estado, agora amparados por um estatuto recém aprovado e registrado, a diretoria promoveu este encontro.
Novos associados foram incluidos na Comissão Gaúcha: Daniel Zardo (Veranópolis), Telma Rejane dos Santos (Santo Antônio das Missões), Stela Maris Paim Costa (Bom Jesus), Mara Gorete do Amaral (Soledade) e Renata de Cassia Pletz (são Jeronimo). Foram entregues os Certificados aos palestrantes e apoiadores do Curso de Introdução ao Folclore: Paula Simon Ribeiro, Maria Eunice Maciel, Ivo Benfatto, Paulo Roberto Fraga Cirne, Rogério Bastos, Octávio Capuano, Neusa Marli Bonna Secchi, Cristina Wolffenbüttel, Vinicius Brum, Carlos Augusto Silveira Alves,, Elma Sant’Ana, Sonia Siqueira Campos.
Foi feita um avaliação do 1º Curso de Introdução ao Folclore Gaúcho, realizado em parceria com a Fundação Santos Herrmann e o IGTF, Renata de Cássia Moraes Pletz falou sobre a obra e vida de Simões Lopes Neto, uma especialista no escritor (materia especial no Opinião do Eco da Tradição de junho) e logo após um coquetel de confraternização
Fotos: Arquivo de Daniel Zardo.
Festas Juninas - Por Paula Simon Ribeiro
As festas juninas são universais, tão antigas quanto a humanidade e assumem características próprias nas comunidades onde são praticadas.
Tem sua origem nos cultos agrários dos povos da antiguidade, que ao fim das colheitas reverenciavam seus deuses agradecendo os produtos da terra e pedindo novas safras abundantes.
Muito antes do cristianismo, os povos primitivos acendiam fogueiras com as quais homenageavam a deusa Ferônia, cujos devotos eram os camponeses, em louvor a esta deusa pagã pessoas "de alma pura" caminhavam sobre as brasas da fogueira.
Na Europa o ciclo junino coincide com o solstício de verão, período de termino das colheitas e de preparação da terra para novas plantações. Gregos e romanos homenageavam os deuses agrários com fogueiras, estes usos foram difundidos pelos legionários romanos chegando assim a Portugal.
Recebemos esta tradição de nossos povoadores portugueses e em nosso país demos continuidade a mesma adaptando-a aos nossos usos e costumes e ao nosso calendário. Estas festas espalharam-se por todo o território brasileiro, algumas características se perderam com o tempo e outras foram modificadas e outras ainda acrescentadas.
O ciclo junino ocorre de 13 a 29 de junho e traz em seu contexto herança de povos antigos e elementos de civilizações já desaparecidas. Com o advento do cristianismo a igreja católica cooptou para si as festas deste ciclo, os deuses pagãos foram substituídos pelos do hagiológico católico romano surgiram lendas sobre os santos de junho e as comemorações fundiram-se adquirindo fisionomia própria .
No RS as festas são menos expressivas, o aspecto religioso é privilegiado, em muitas comunidades no RS os santos do ciclo são homenageados com novena, missa, distribuição de pães, procissões (diurna, noturna e motorizada), fogos de artificio e fogueira. Quermesses com brincadeiras e provas como pau-de-sebo, leilões, jogos diversos e muitos comes e bebes com os produtos da terra, já que é genuinamente em sua essência uma festa de colheita e não pode faltar batata doce assada na fogueira, milho verde e comidas derivadas deste produto. No RS como não poderia deixar de ser o pinhão cozido ou assado na chapa do fogão de lenha é muito apreciado. O quentão é servido para os adultos preparado com vinho, ou para crianças com suco de uva.
Nas comunidades rurais ainda ocorre a tradição da fogueira, que é armada conforme o gosto pessoal do dono da casa ou conforme o tipo de madeira disponível. Nas cidades o fato está caindo em desuso em razão de muitos fatores que impedem sua realização .
Uma pequena lenda explica a origem das fogueiras de São João. Conta-se que as primas Isabel e Maria estando ambas a espera de um filho, e morando longe uma da outra, combinaram que a que primeiro desse à luz avisasse a outra através de uma fogueira que deveria ser acesa em frente à casa da mãe. Como Isabel ganhou João Batista em 24 de junho, fez arder uma fogueira en frete à sua casa para que de longe sua prima ficasse sabendo do nascimento de seu filho. Desde então o aniversário de São João é comemorado com fogueiras.
Tem sua origem nos cultos agrários dos povos da antiguidade, que ao fim das colheitas reverenciavam seus deuses agradecendo os produtos da terra e pedindo novas safras abundantes.
Muito antes do cristianismo, os povos primitivos acendiam fogueiras com as quais homenageavam a deusa Ferônia, cujos devotos eram os camponeses, em louvor a esta deusa pagã pessoas "de alma pura" caminhavam sobre as brasas da fogueira.
Na Europa o ciclo junino coincide com o solstício de verão, período de termino das colheitas e de preparação da terra para novas plantações. Gregos e romanos homenageavam os deuses agrários com fogueiras, estes usos foram difundidos pelos legionários romanos chegando assim a Portugal.
Recebemos esta tradição de nossos povoadores portugueses e em nosso país demos continuidade a mesma adaptando-a aos nossos usos e costumes e ao nosso calendário. Estas festas espalharam-se por todo o território brasileiro, algumas características se perderam com o tempo e outras foram modificadas e outras ainda acrescentadas.
O ciclo junino ocorre de 13 a 29 de junho e traz em seu contexto herança de povos antigos e elementos de civilizações já desaparecidas. Com o advento do cristianismo a igreja católica cooptou para si as festas deste ciclo, os deuses pagãos foram substituídos pelos do hagiológico católico romano surgiram lendas sobre os santos de junho e as comemorações fundiram-se adquirindo fisionomia própria .
No RS as festas são menos expressivas, o aspecto religioso é privilegiado, em muitas comunidades no RS os santos do ciclo são homenageados com novena, missa, distribuição de pães, procissões (diurna, noturna e motorizada), fogos de artificio e fogueira. Quermesses com brincadeiras e provas como pau-de-sebo, leilões, jogos diversos e muitos comes e bebes com os produtos da terra, já que é genuinamente em sua essência uma festa de colheita e não pode faltar batata doce assada na fogueira, milho verde e comidas derivadas deste produto. No RS como não poderia deixar de ser o pinhão cozido ou assado na chapa do fogão de lenha é muito apreciado. O quentão é servido para os adultos preparado com vinho, ou para crianças com suco de uva.
Nas comunidades rurais ainda ocorre a tradição da fogueira, que é armada conforme o gosto pessoal do dono da casa ou conforme o tipo de madeira disponível. Nas cidades o fato está caindo em desuso em razão de muitos fatores que impedem sua realização .
Uma pequena lenda explica a origem das fogueiras de São João. Conta-se que as primas Isabel e Maria estando ambas a espera de um filho, e morando longe uma da outra, combinaram que a que primeiro desse à luz avisasse a outra através de uma fogueira que deveria ser acesa em frente à casa da mãe. Como Isabel ganhou João Batista em 24 de junho, fez arder uma fogueira en frete à sua casa para que de longe sua prima ficasse sabendo do nascimento de seu filho. Desde então o aniversário de São João é comemorado com fogueiras.
segunda-feira, 23 de maio de 2016
Reunião Festiva da CGF
CONVITE
REUNIÃO FESTIVA E DE ESTUDO – 28 DE MAIO
14:00 – 17:30 horas
Caros e caras associados da Comissão Gaúcha de Folclore,
Caros alunos e alunas do Curso de Introdução ao Folclore Gaúcho,
A Comissão Gaúcha de Folclore, com satisfação, convida seus associados, os alunos e alunas do Curso de Introdução ao Folclore/2016 para a Reunião Festiva e de estudo, referente ao 2º Quatrimestre/2016, o que se realizará no dia 28 de maio (sábado), no período de 14:00 horas às 17:30 horas, em nossa sede, Rua Olinda, 368, bairro São Geraldo..
Para que possamos comemorar nossas últimas atividades, como o curso promovido, a inclusão de novos associados e a possibilidade de aprimorarmos o desenvolvimento dos Núcleos de Folclore nas cidades pólo do Estado, agora amparados por um estatuto recém aprovado e registrado, precisamos nos encontrar mais vezes. Para tanto, é muito importante sua presença, que esperamos seja confirmada como resposta a esta mensagem, o mais breve possível, para que possamos bem recebê-los..
PAUTA DA REUNIÃO
14:00 - Abertura da Assembleia Festiva e de estudo
14:10 - Cerimônia de admissão dos novos associados: Daniel Zardo (Veranópolis), Telma Rejane dos Santos (Santo Antônio das Missões), Stela Maris Paim Costa (Bom Jesus), Mara Gorete do Amaral (Soledade)
14:20 – Construção de calendário de reuniões mensais para estudo de temas relacionados ao folclore.
14:30 - Avaliação do 1º Curso de Introdução ao Folclore Gaúcho, realizado em parceria com a Fundação Santos Herrmann.
15:00 - Entrega de Certificados aos palestrantes e apoiadores do Curso de Introdução ao Folclore: Paula Simon Ribeiro, Maria Eunice Maciel, Ivo Benfatto, Paulo Roberto Fraga Cirne, Rogério Bastos, Octávio Capuano, Neusa Marli Bonna Secchi, Cristina Wolffenbüttel, Vinicius Brum, Carlos Augusto Siolveira Alves,, Elma Sant’Ana, Sonia Siqueira Campos.
15:15 - Estudo: “ Literatura Oral: a obra de Simões Lopes Neto.
16:45 – Confraternização – coquetel campeiro.
Prof. Ivo Benfatto
Presidente CGF
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