sábado, 29 de maio de 2021

Saberes & Fazeres terá duas edições semanais, a partir de junho

      A Comissão Gaúcha de Folclore anunciou que seu programa Saberes & Fazeres, programa semanal, vai ao ar duas vezes por semana a partir de junho, segundas e quartas-feiras, a partir das 20h.

     Toda semana, a equipe da CGF mergulhará em um tema relevante para o folclore do RS. O 1º vice-presidente, Marco Aurelio Alves será o apresentador dos programas das segundas, com seus entrevistados.

     Então, agora tu podes assistir na fanpage da CGF todas segundas e quartas, a partir das 20h.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Colóquios da CGF/UERGS começam com aula descontraída e muito aprendizado

 



     Para cumprir com as metas estipuladas na reunião que elegeu a atual diretoria da Comissão Gaúcha de Folclore foram realizadas ações em diversos espaços focados na instrumentalização de seus membros e também, de levar conhecimento aos simpatizantes do folclore gaúcho.

     Já foram realizados um seminário, um curso, programas de internet, criação de canal de You Tube onde foram colocadas as aulas (logo estarão mais vídeos sobre folclore postados), e agora, os Colóquios, em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, por meio dos grupos de pesquisa do CNPq “Arte: Criação, Interdisciplinaridade e Educação (ArtCIEd) e “Educação Musical: Diferentes Tempos e Espaços” (Grupem). 

     Os colóquios iniciaram sexta, dia 21 e terminam em 3 de dezembro deste ano, sempre nas sextas-feiras, às 19 horas, com uma hora de duração a cada encontro. A carga horária total será de 60 horas. Ao final, pretende-se ter constituída a Comissão de Pesquisa da CGF e, assim, retomar as pesquisas nessa área, implementadas pelos seus integrantes.

CGF homenageia os 34 anos da CBTG

 


sexta-feira, 21 de maio de 2021

Saberes & Fazeres vai tratar a 'bóia campeira' - Com Daniel Zardo

    A culinária é uma das características da cultura de um povo em qualquer tempo e, em qualquer parte do mundo. Ao pensarmos em determinada comunidade, país, ou época, logo nos vem à mente também um tipo de alimento, uma forma especial de preparo, um tempero, quando não, uma “cozinha” inteira, como é o caso da França e suas disputadas iguarias, como o croissant, ou, para citar outro exemplo, a Itália e suas massas. 

    O Rio Grande do Sul também tem suas características especais e, algumas, estipuladas em lei como prato típico, como é o caso do Churrasco. Mas jamais podemos esquecer do Arroz de Carreteiro. Para falar sobre esses assuntos e muito mais, Marco Aurelio Alves vai entrevistar o tesoureiro e Conselheiro da Comissão Gaúcha de Folclore, Daniel Zardo, na próxima quarta-feira, 26, no Programa Saberes & Fazeres - o folclore em foco.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Assobio será o assunto do 8º Programa Saberes & Fazeres

 

     Saberes & Fazeres, o Folclore em foco entrevista hoje, Paulo Elias Daniel, que irá falar sobre o assobio. Uma modalidade muito usada mas que atualmente caiu em desuso.

     Em tempos passados foram realizados Festivais de Assobio na capital, bem como a modalidade fez parte das disputas no Festival do Mobral e Fegart.

     Marco Aurelio Alves, vice-presidente da Comissão Gaúcha de Folclore, será o entrevistador no 8º programa.

    Assista na página da CGF no Facebook, a partir das 20h.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Participe do Projeto Vivências Musicais para Bebês e Famílias


      Este projeto está registrado na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), integrando o Programa “Educação Musical: Música, Educação e Entrelaçamentos” e será realizado para bebês principalmente na faixa etária de bebês de zero a dois anos, junto com suas mães/responsáveis, durante o período de abril à julho de 2021, de maneira totalmente online/virtual.

     Serão realizados encontros mensais de vivências musicais online/ao vivo pelo Youtube “Educação Musical Diferentes Tempos e Espaços”, com duração média de 30 minutos cada.

     Também será criado um grupo de WhatsApp para aquelas famílias que tiverem interesse em interagir e receber materiais complementares sobre as vivências musicais para que realizem com seus bebês.

     Trata-se de uma atividade totalmente gratuita sem necessidade de inscrição prévia. 

HOJE, dia 14 de maio – 18h30, teremos a vivência musical realizada por Tiago Rubert!   Com o tema 'O corpo'. 

Link do evento: https://youtu.be/tfvAHWRNeF8

➡️ Fiquem atentos!
🗓️ As datas das vivências musicais seguintes serão dias:
11 de junho – 18h30
16 de julho – 18h30

Acompanhe nas redes sociais:
Youtube: Educação Musical Diferentes Tempos e Espaços 
Instagram: @grupem_artcied
Site: educacaomusicaluergs.com

Colóquios sobre Pesquisa em Folclore

    A Comissão Gaúcha de Folclore promove, a partir de 21 de maio, os “Colóquios sobre Pesquisa em Folclore”, em parceria com a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, por meio dos grupos de pesquisa do CNPq “Arte: Criação, Interdisciplinaridade e Educação" (ArtCIEd) e “Educação Musical: Diferentes Tempos e Espaços” (Grupem).

   O objetivo é estudar a teoria do Folclore e a prática de pesquisa no setor e destina-se aos integrantes da CGF e a estudantes de graduação e pós da Uergs cujo foco de pesquisa resida nas temáticas do Folclore. 

   Os colóquios iniciam no próximo dia 21 e terminam em 3 de dezembro de 2021, sempre nas sextas-feiras, às 19 horas, com uma hora de duração a cada encontro. A carga horária total será de 60 horas. Ao final, pretende-se ter constituída a Comissão de Pesquisa da CGF e, assim, retomar as pesquisas nessa área, implementadas pelos seus integrantes.

   A atividades serão síncronas e assíncronas, e as primeiras ocorrerão de modo virtual, por meio da Plataforma Meet Google, em 15 encontros, perfazendo uma carga horária final de 15 horas com a seguinte programação:

21/05 – Apresentação da proposta dos colóquios

04/06 – Histórico do folclore

18/06 – Teoria do folclore – Conceituação

02/07 – Folclore e fato folclórico

16/07 – Abrangência do folclore

30/07 – Pesquisa: conceitos e procedimentos

13/08 – Pesquisa em folclore: conceitos e procedimentos

27/08 – Projeto de pesquisa: estrutura básica

10/09 – Pesquisa em folclore: Vivências e concepções sobre folclore e música folclórica

24/09 – Pesquisa em folclore: Cantigas de Ninar

08/10 – Projeto de pesquisa: rodada de discussões

22/10 – Projeto de pesquisa: rodada de discussões

05/11 – Projeto de pesquisa: rodada de discussões

19/11 – Projeto de pesquisa: rodada de discussões

03/12 – Seminário final de avaliação

   As atividades assíncronas serão destinadas à realização de leituras sobre os temas indicados e relativos ao Folclore e sua pesquisa, à elaboração e escrita de um projeto de pesquisa em Folclore e à gravação de um vídeo com a apresentação do projeto elaborado, além da visualização dos vídeos dos projetos feitos pelos participantes dos colóquios. A carga horária destinada às atividades assíncronas será de 45 horas.

   Todo o material produzido no curso será organizado através de uma publicação virtual, que vai ser disponibilizado gratuitamente aos inscritos e ao público interessado, passando a integrar as redes sociais da CGF.

Cristina Rolim Wolffenbüttel
Erika Hanssen Madaleno

quinta-feira, 6 de maio de 2021

O conto do Vigário - Adaptado por Severino Moreira

 

   Se bem me lembro, em certa feita contei um causo, que, esta no livro “À Beira do Fogo”, e traz como título “Aí já são outros quinhentos”, causo esse que fala justamente desse ditado tão comum, que quase todos usamos, mas posso afirmar que pouca gente sabe a verdadeira origem dessa expressão.

    Pois foi um amigo de nome Carlos Roberto e apelido “Mineiro” “lá das” Minas Gerais que, certa feita, andou changueando em uma firma aqui por Candiota, e me contou o porquê desse ditado. Na ocasião, lhe atiçou a ideia de contar o tal causo, usando personagens da minha querida Santaninha da Boa Vista, pois tinha o intento de me “apoquentar”. O vivente me disse que tinha acontecido por lá, mas eu tenho certeza que só fez isso por saber ser essa a minha querência de nascimento, um lugarzito sagrado que tenho uma saudade véia cuiuda.

    Desta feita, esse amigo me contou a origem de outro ditado muito conhecido e usado sempre que alguém “calavereia” alguém, ou seja. Aplica o famoso “Conto do Vigário”.

    Da mesma forma, para melhor florear a história, eu vou contar este causo como se tivesse acontecido também em Santaninha, embora também possa afirmar que aconteceu em outro lugar muito distante, talvez até lá na terra do meu amigo da qual eu nada conheço além daquilo que me contou, enquanto que de Santana eu conheço cada cerro e cada grota.

    Pois haveria de ser que o povo de Santaninha, com a idade avançada do padre Julio Marins, estava esperando a um bom tempo por um padre novo, para tomar conta da paróquia Santa Ana e da fé daquele povo muy religioso e devoto a sua querida padroeira.

    Certo dia chegou montado num rosilho meio magrerote o tal vigário que se apresentou para tomar conta da igreja.

    Com certeza não tinha cara nem jeito de padre, mas vinha “pilchado” na sua batina preta e com o poderoso livro sagrado nas mãos. Isso bastou, para que aquela gente simples e trabalhadora lhes recebesse e tratasse com o mesmo carinho e respeito que sempre haviam tratado o “padre véio”.

    Assim o padre novo assumiu a igreja e posso afirmar que aquele povo nunca viu um padre tão “pedinchão”. Uma vaca para um, uma ovelha para outro, uma leitoa para outro mais e assim de “grão em grão”, ou de “bicho em bicho”, quando o povo se deu conta o “vigário” já nem morava mais na casa ao lado da igreja, tinha uma ponta de gado, um lote de ovelhas e arrendava três ou quatro quadras de campo.

    O “Home tava quase rico”. Tudo em nome do “Patrão Santo” segundo dizia.

    O patrimônio ia aumentando e a “esperteza” também. Enquanto que a vergonha ia sumindo. Fazer negócio com o “vigário” era prejuízo certo, pois o danado lograva todo mundo.

     Ovelha só vendia na balança e em dia de chuva, pois assim o comprador pagava até a água que encharcava a lã. 

     Quando vendia um gadito, o comprador tinha que tomar muito cuidado para ver se não era animal pesteado ou de procedência duvidosa, pois era comum sumir terneiros da vizinhança, sempre aparecendo um de pelagem igual com a sua marca.

     Por fim todos já sabiam que era de fato um “calavera” escondido numa batina. Até mesmo o delegado sabia disso, mas de que maneira provar alguma coisa contra o homem, que era de fato um “sorro ladino”, desses que não deixam rastro e nem pêlo em fio de arame.

     Bueno, mas por vezes até o “sorro” esperto cai na trampa e não seria o “vigário” o único a sair sempre de lombo liso.

     Pois certa feita correu de boca em boca a notícia de um vivente cego de nascença que havia herdado uma quadra e pouca de campo e, mesmo sem conhecer “porqueira nenhuma” da lida, tinha interesse em comprar uns cinquenta novilhos para engorde. 

   O “Vigário” viu desta feita o grande negócio de sua vida, afinal para quem lograva tanta gente esperta, lograr um cego e “maturrengo”, era por certo mais fácil que tomar caramelo de criança.

     Encilhou um cavalo e se foi ao rancho do vivente cheio de lábia oferecer a boiada, embora a metade dos que tinha não passasse de uns “terneirotes” pouco maiores que um “cusquinho sotreta”.

     Foi assim que acertaram o negócio. Tudo na palavra, sem mesmo revisar o tal gado e o pagamento em dinheiro vivo. “cem contos de réis” cada novilho. 

     No dia marcado, chegou o “pobre cego”, com um gurizito tocando o cavalo do “Faito” levando ainda dois campeiros para tropear o gado até seu rancho. 

     Numa sacola levava o dinheiro e o recibo pronto para o vigário assinar.

     O “Vigário” olhou o recibo que dizia estar recebendo pela compra de 50 bois a quantia acertada, num total de “tantas” notas de cinco contos cada.

     Olhando na sacola meio aberta que o cego trazia, viu que o volume era grande e deveria ter mesmo a quantidade de notas, só que as notas que viu eram de “dez contos” e não de cinco e assim “Se lhe relampeou a cobiça”, pois pelo volume de dinheiro, era visto que na infelicidade da cegueira o coitado, havia pegado notas de maior valor.

     Enfim. Que remorso haveria de ter se o vivente além de cego era muy burro e tinha lhes dado tamanha facilidade pagando por vontade própria o dobro do valor.

     Bueno. Passaram-se alguns meses e começou a aparecer dinheiro falso por lá e o delegado dê-lhe, que dê-lhe a procurar de onde vinha esse dinheiro, até que numa feita algumas notas de “dez contos”, apareceram na mão de um vivente conhecido por decente, mas que tinha vendido meia dúzia de borregas para o vigário.

     Tinham achado o “rastro do sorro” e assim numa tardezita “garuosa” o delegado e meia dúzia de praças, se foram ao rancho do vigário dar uma revista e dessa forma, descobrir no forro de um baú um punhadito regular de dinheiro falso. 

     O vivente era tão “calavera” que não se fiava nem no banco, preferindo guardar os pilas no baú chaveado ou no forro do colchão.

De fato havia o dinheiro falso, mas o homem disse que era da venda dos 50 novilhos para o fazendeiro cego e que nem imaginara que poderiam ser falsas as notas.

      Certo de se livrar daquele enrosco, afinal o dinheiro falso era de fato da venda desses bois, se foram ao rancho do cego, mas desta feita o vigário “botou um culo clavado”, pois o cego de pronto apresentou ao delegado o recibo assinado pelo comprador.

     Conforme “tava assentado” no recibo, havia pago com notas de “Cinco Contos” e as notas falsas que existiam eram de “dez”.

     Bueno. Para arrematar este causo, com a prisão do “vigário” descobriu-se que o verdadeiro vigário tinha morrido na beira de um arroio “mordido” por uma “cruzeira” e o “calavera” que na verdade era um índio desclassificado fugido da cadeia, tinha encontrado o corpo do coitado e assumido o seu lugar.

     Segundo meu amigo “Mineiro” o verdadeiro “Conto do Vigário” foi esse. “Um cego” que passou a perna em um índio conhecido por “Olho Grande”, que desta feita levou uma “rodada” mais feia que “um culo clavado”.

     Bueno. Mas por falar em ditados, esse causo nos dá a ideia de outros dois muito conhecidos, que nos dizem que “olho grande é só para criar remela” e, “O pior cego é o que não quer ver”, pois sim. Esses dois eu ainda vou tentar descobrir de onde vieram, mas quanto a esse do vigário eu só posso dizer...

- “Orre bem feito”!


Programa Saberes & Fazeres - O folclore em foco (já coloque na agenda)

 

    O Programa Saberes & Fazeres, em sua 7ª edição vai entrevistar grandes nomes do tropeirismo no Rio Grande do Sul: Valter Fraga Nunes, Marco Aurelio Angeli, Luiz Antonio Alves e Lucila Sgarbi. "Estaremos falando sobre o folclore no ambiente tropeiro" - conta Rogério Bastos, apresentador.

    E, na outra semana, Marco Aurelio Alves entrevista Paulo Elias Daniel para falar em assobio. Sim, esta modalidade teve seu tempo marcado no antigo FEGART e dois festivais em Porto Alegre.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Saberes & Fazeres - O 6º programa vai falar em trova

 

12/05 - Tropeirismo | Folclore no ambiente tropeiro com Lucila Sgarbi, Valter Fraga Nunes, Luiz Antônio Alves e Marco Aurelio Angeli

19/05 - Assobio | Marco Aurelio Alves apresenta Paulo Elias Daniel

26/05 - Culinária Campeira | Marco Aurelio Alves entrevista Daniel Zardo

sábado, 1 de maio de 2021

Reunião de trabalho marca o primeiro dia do mês de maio para a CGF

 


     Pois bem no dia 1º de maio, dia do trabalho, que a Comissão Gaúcha de Folclore se reuniu para trabalhar. A reunião pautada no curso que encerrou dia 24 de abril, serviu para um balanço geral das atividades desenvolvidas. 

     Reunidos via Google Meet, a diretoria da Comissão Gaúcha de Folclore deliberou sobre as estatísticas do curso, inscrições, questões financeiras, aproveitamento e certificação. Além disso o vice-presidente Marco Aurelio Alves trouxe para o grande grupo o trabalho feito junto a Assembleia Legislativa do Estado, referente a Semana do Folclore. "Solicitamos o encaminhamento de um projeto de lei para inserção da Comissão Gaúcha do Folclore no comitê organizador da Semana do Folclore do Estado. O Deputado Neri se colocou a disposição da CGF para todas as demandas necessárias e irá protocolar o projeto de Lei nos próximos dias" - contou Alves.

     Erika Hanssen, Diretora de Comunicação da CGF, trouxe alguns comentários que leu para o grupo nas avaliações, para discussão. Lembra Erika que temos que estar perto dos alunos novos permanentemente, fazendo-os se sentirem parte do processo.

     Ficaram marcadas as seguintes datas para o Saberes & Fazeres:

05/05 - Trovas | Convidados Jadirzinho, Jonas Silveira e Rogério Chaves (Cravinho)

12/05 - Tropeirismo | Folclore no ambiente tropeiro com Lucila Sgarbi, Valter Fraga Nunes e Marco Aurelio Angeli

19/05 - Assobio | Marco Aurelio Alves apresenta Paulo Elias Daniel

26/05 - Culinária Campeira | Marco Aurelio Alves entrevista Daniel Zardo